domingo, 20 de novembro de 2011


Adir Sodré
Nascimento
1962 - Rondonópolis MT - 9 de outubro
Cronologia
Pintor, desenhista
1977 - Mato Grosso - Freqüenta o Atelier Livre da Fundação Cultural de Mato Grosso na Universidade Federal do Mato Grosso - UFMT, orientado por Humberto Espíndola (1943) eDalva (1935)
Um artista regional mato-grossense,ja fez muitos trabalhos para restaurantes,shopping,para prefeitura.Restaurantes de bom patamar como por exemplo Serra Restaurante,Choppão...etc






pPOR FERNANDA SERRA


Barroco no Brasil
    


O Barroco no Brasil foi introduzido no início do século XVII pelos missionários católicos, especialmente jesuítas, que trouxeram o novo estilo como instrumento de doutrinação cristã. O poema épico Prosopopéia (1601), de Bento Teixeira, é um dos seus marcos iniciais. Atingiu o seu apogeu na literatura com o poeta Gregório de Matos e com o orador sacro Padre Antônio Vieira, e nas artes plásticas seus maiores expoentes foram Aleijadinho, na escultura, eMestre Ataíde, na pintura. No campo da arquitetura esta escola floresceu notavelmente no Nordeste, mas com grandes exemplos também no centro do país, em Minas Gerais, Goiás e Rio de Janeiro. Na música, ao contrário das outras artes, sobrevivem poucos mas belos documentos do Barroco tardio. Com o desenvolvimento do Neoclassicismo a partir das primeiras décadas do século XIX, a tradição barroca caiu progressivamente em desuso, mas traços dela seriam encontrados em diversas modalidades de arte até os primeiros anos do século XX.
A vasta maioria do legado barroco brasileiro está na arte sacra: estatuária, pintura e obra de talha para decoração de igrejas ou para culto privado. Grande número de edificações e peças individuais de arte barroca já foram protegidas pelo governo brasileiro em suas várias instâncias, através de tombamento ou outros processos, atestando o reconhecimento oficial da importância do Barroco para a história da cultura brasileira. Centros históricos barrocos como os de Ouro Preto e Salvador, e conjuntos artísticos como o do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, receberam o estatuto de monumentos da humanidade pela chancela da UNESCO, e esse precioso legado é um dos grandes atrativos do turismo cultural no país, ao mesmo tempo em que se torna ícone identificador do Brasil, tanto para naturais da terra como para os estrangeiros.
Apesar de sua importância, boa parte da arquitetura e das obras de arte barrocas do Brasil ainda estão em mau estado de conservação e exigem restauro urgente e outras medidas conservadoras, verificando-se frequentemente perdas ou degradação de exemplares valiosíssimos em todas as modalidades artísticas; o país ainda tem muito a fazer para preservar parte tão importante de sua história, tradição e cultura. Por outro lado, parece crescer a conscientização da população em geral sobre a necessidade de proteger um patrimônio que é de todos e que pode reverter em benefício de todos, até econômico, se bem manejado e conservado. Museus nacionais a cada dia se esforçam por aprimorar suas técnicas e procedimentos, a bibliografia se avoluma, o governo têm investido bastante nesta área e até mesmo o bom mercado que a arte barroca nacional sempre encontra ajuda na sua valorização como peças merecedoras de atenção e cuidado, forças atuantes que oferecem perspectivas promissoras para sua sobrevivência para as gerações futuras.
 

por Fernanda Serra

quinta-feira, 17 de novembro de 2011


     Por: Ákissy Aline U. Namura
Michelangelo
Uma carreira marcada pela harmonia entre o peso e volume em formas humanas, que entraram definitivamente para a história, tanto através de suas esculturas grandiosas como “Davi” e “Pietá”, quanto pelas unas bíblicas pintadas no teto e na parede do altar da Capela Sistina. Um artista que provou ao mundo que é possível transpor barreiras.
Algumas obras de Michelangelo:
“A Embriaguez de Noé”, “A Criação de Adão”, “A Criação do Mundo”, “Deus Separando a Luz das Trevas”, “Os Ignudi”, “Os Profetas” e “As Sibilas”.
Curiosidade:
Michelangelo foi um dos artistas que usou o traço desenhado no papel como instrumento para desenvolver seus afrescos e esculturas.
A versatilidade artística de Michelangelo foi testada em vários episódios, como em 1520, quando trabalhou na escada da Biblioteca Laurenciana, em Florença.
Leonardo da Vinci
Leonardo da Vinci teve uma história rica o suficiente para oferecer à humanidade progressos nos campos científico e intelectual que sempre serão oportunamente aproveitados. Seus estudos são dignos de aplausos. Os resultados merecem eterno respeito.
Algumas obras de Leonardo da Vinci:
“A Última Ceia”, “Mona Lisa”, “Santa Ana com a Virgem e o Menino”, “Leda”, “As Proporções do Corpo Humano”.
Curiosidade:
Leonardo da Vinci teve importância especial na pintura, ao introduzir a técnica do sfumato em suas obras: a dissolução dos contornos pela fusão das sombras.
Ele nunca se casou. Muitos historiadores atestam que Leonardo da Vinci teve muita repulsa pela atividade sexual. Uma de suas declarações mais famosas da conta de que esse fato tinha tudo para ser verdadeiro: “(...) A cópula e os órgãos que são empregados nela tem tal feiura que se não fosse a beleza dos rostos (...)”
Monet
Claude Monet teve sua contribuição registrada através de suas pinceladas magistrais, produzidas com um estilo inédito durante o período em que viveu, entre 1840 a 1926.
Na verdade, foi ele quem evidenciou aos administradores da pintura sobre tela observar paisagens e como traduzir através da pintura todo o clima natural existente em cada uma delas.
Algumas obras de Monet:
“Almoço na Relva”, “Camille”, “Mulheres no Jardim”, “A Ponte de Argenteuil” e etc.
Van Gogh
Van Gogh teve forte vocação religiosa, mas seu destino estava traçado: pintou obras-primas, introduziu uma nova maneira de pincelar e exaltou a natureza a ponto de garantir seu lugar dentro da imensa galeria dos mestres da pintura. Ele foi além de seus antecessores impressionistas, utilizando o amarelo talento próprio e aprimorando suas telas com a utilização das cores vibrantes, entre elas o violeta, o laranja e o azul.
Algumas obras de Van Gogh:
“Os Comedores de Batatas”, “Terraço de Café à Noite”, “O Quarto em Arles”, “Os Girassóis”.
Curiosidades:
Uma das formas que o mestre encontrou para expressar suas emoções foi além da pintura. Ele escreveu inúmeras cartas durante sua vida registrando seus conflitos existenciais com sua arte.
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Fonte: Revista Mestres da Pintura
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quarta-feira, 16 de novembro de 2011

OS 10 QUADROS MAIS CAROS DO MUNDO
Quem tem grana para investir em obra de arte quase sempre faz um excelente negócio, pois ela raramente vai perder valor. Muito pelo contrário. Quanto mais antiga e rara, mais cara ela será. Confira então quais as 10 pinturas mais caras de todos tempos, de acordo com as casas de leilões Sotheby’s e Christie’s, as mais importantes do mundo.


#1. No. 5, 1948 | Jackson Pollock

Ano da pintura: 1948
Arrematada por US$ 140,000,000
No. 5, 1948


#2. Woman III | Willem de Kooning

Ano da pintura: 1953
Arrematada por US$ 137,500,000
Woman III


#3. Retrato de Adele Bloch-Bauer I | Gustav Klimt

Ano da pintura: 1907
Arrematada por US$ 135,000,000
Retrato de Adele Bloch-Bauer I


#4. Nu, folhas verdes e busto | Pablo Picasso

Ano da pintura: 1932
Arrematada por US$ 106,500,000
Nu, folhas verdes e busto


#5. Menino com Cachimbo | Pablo Picasso

Ano da pintura: 1905
Arrematada por US$ 104,200,000
Menino com Cachimbo


#6. Eight Elvises | Andy Warhol

Ano da pintura: 1963
Arrematada por US$ 100,000,000
Eight Elvises


#7. Dora Maar com Gato

Ano da pintura: 1941
Arrematada por US$ 95,200,000
Dora Maar com Gato


#8. Retrato de Adele Bloch-Bauer II | Klimt

Ano da pintura: 1912
Arrematada por US$ 87,800,000
Retrato de Adele Bloch-Bauer II


#9. Retrato de Dr. Gachet | Vincent van Gogh

Ano da pintura: 1890
Arrematada por US$ 82,500,000
Retrato de Dr. Gachet


#10. O Baile no Moulin de la Galette | Pierre-Auguste Renoir

Ano da pintura: 1876
Arrematada por US$ 78,100,000
O Baile no Moulin de la Galette
Arte é arte, mas é difícil, para um não-estudioso como eu, entender como uma pintura dessas (de Jackson Pollock) pode ser a mais cara da história. Enfim…
Por: Alice Marques
Fonte: http://www.curiosando.com.br/pinturas-mais-caras/#ixzz1dvC4P3Sl
Esculturas do artesão Cido
Na casa do Artesão estão localizadas as esculturas de um artesão indígena conhecido como seu Cido ele esculpiu a imagem de São Gonçalo do rio, as codornas de barro e outras obras artesanais a atual unidade do SESC homenageou-o com uma sala de exposição só dele mostrando suas obras e suas imagens confeccionando-as. ele faleceu ano passado com 60 anos de idade.
Fonte:  Próprio Aluno
Por: Pedro Camara
Arte Moderna   


Outros Nomes
Modernismo
Definição
Há controvérsias sobre os limites temporais do moderno e alguns de seus traços distintivos: como separar clássico/moderno, moderno/contemporâneo, moderno/pós-moderno. Divergências à parte, observa-se uma tendência em localizar na França do século XIX o início da arte moderna. A experiência urbana - ligada à multidão, ao anonimato, ao contingente e ao transitório - é enfatizada pelo poeta e crítico francês Charles Baudelaire (1821 - 1867) como o núcleo da vida e da arte modernas. O moderno não se define pelo tempo presente - nem toda a arte do período moderno é moderna -, mas por uma nova atitude e consciência da modernidade, declara Baudelaire, em 1863, ao comentar a pintura de Constantin Guys (1802 - 1892). A modernização de Paris - traduzida nas reformas urbanas implementadas por Haussmann, entre 1853 e 1870 - relaciona-se diretamente à sociedade burguesa que se define ao longo das revoluções de 1830 e 1848. A ascensão da burguesia traz consigo a indústria moderna, o mercado mundial e o livre comércio, impulsionados pela Revolução Industrial. A industrialização em curso e as novas tecnologias colocam em crise o artesanato, fazendo do artista um intelectual apartado da produção. "Com a industrialização, esse sistema entra em crise", afirma o historiador italiano Giulio Carlo Argan, "e a arte moderna é a própria história dessa crise."
O trajeto da arte moderna no século XIX acompanha a curva definida pelo romantismorealismo e impressionismo. Os românticos assumem uma atitude crítica em relação às convenções artísticas e aos temas oficiais impostos pelas academias de arte, produzindo pinturas históricas sobre temas da vida moderna. A Liberdade Guiando o Povo(1831), de Eugène Delacroix (1798 - 1863), trata da história contemporânea em termos modernos. O tom realista é obtido pela caracterização individualizada das figuras do povo. O emprego livre de cores vivas, as pinceladas expressivas e o novo emprego da luz, por sua vez, recusam as normas da arte acadêmica. O realismo de Gustave Courbet (1819 - 1877) exemplifica, um pouco mais tarde, outra direção tomada pela representação do povo e do cotidiano. As três telas do pintor expostas no Salão de 1850, Enterro em OrnansOs Camponeses em Flagey e Os Quebradores de Pedras, marcam o compromisso de Courbet com o programa realista, pensado como forma de superação das tradições clássica e romântica, assim como dos temas históricos, mitológicos e religiosos.
O rompimento com os temas clássicos vem acompanhado na arte moderna pela superação das tentativas de representar ilusionisticamente um espaço tridimensional sobre um suporte plano. A consciência da tela plana, de seus limites e rendimentos inaugura o espaço moderno na pintura, verificado inicialmente com a obra de Éduard Manet (1832 - 1883). Segundo o crítico norte-americano Clement Greenberg, "as telas de Manet tornaram-se as primeiras pinturas modernistas em virtude da franqueza com a qual elas declaravam as superfícies planas sob as quais eram pintadas". As pinturas de Manet, na década de 1860, lidam com vários temas relacionados à visão baudelairiana de modernidade e aos tipos da Paris moderna: boêmios, ciganos, burgueses empobrecidos etc. Além disso, obras como Dejeuner sur L´Herbe [Piquenique sobre a relva] (1863) desconcertam não apenas pelo tema (uma mulher nua, num bosque, conversa com dois homens vestidos), mas também pela composição formal: as cores planas sem claro-escuro nem relevos; a luz que não tem a função de destacar ou modelar as figuras; a indistinção entre os corpos e o espaço num só contexto. As pesquisas de Manet são referências para o impressionismo de Claude Monet (1840 - 1926), Pierre Auguste Renoir (1841 - 1919), Edgar Degas (1834 - 1917), Camille Pissarro (1831 - 1903), Paul Cézanne (1839 - 1906), entre muitos outros. A preferência pelo registro da experiência contemporânea, a observação da natureza com base em impressões pessoais e sensações visuais imediatas, a suspensão dos contornos e dos claro-escuros em prol de pinceladas fragmentadas e justapostas, o aproveitamento máximo da luminosidade e uso de cores complementares favorecidos pela pintura ao ar livreconstituem os elementos centrais de uma pauta impressionista mais ampla explorada em distintas dicções. Um diálogo crítico com o impressionismo estabelece-se, na França, com o fauvismo de André Derain (1880 - 1954) e Henri Matisse (1869 - 1954); e, na Alemanha, com o expressionismo de Ernst Ludwig Kirchner (1880 - 1938), Emil Nolde (1867 - 1956) e Ernst Barlach (1870 - 1938).
O termo arte moderna engloba as vanguardas européias do início do século XX - cubismoconstrutivismo,surrealismodadaísmosuprematismoneoplasticismofuturismo etc. - do mesmo modo que acompanha o deslocamento do eixo da produção artística de Paris para Nova York, após a Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), com o expressionismo abstrato de Arshile Gorky (1904 - 1948) e Jackson Pollock (1912 - 1956). Na Europa da década de 1950, as reverberações dessa produção norte-americana se fazem notar nas diversas experiências da tachismo. As produções artísticas das décadas de 1960 e 1970, segundo grande parcela da crítica, obrigam a fixação de novos parâmetros analíticos, distantes do vocabulário e pauta modernistas, o que talvez indique um limite entre o moderno e o contemporâneo. No Brasil, a arte moderna - modernista - tem como marco simbólico a produção realizada sob a égide da Semana de Arte Moderna de 1922. Já existe na crítica de arte brasileira uma considerável produção que discute a pertinência da Semana de Arte Moderna de 1922 como divisor de águas.
Fonte: http://www.itaucultural.org.br/aplicexternas/enciclopedia_ic/index.cfm?fuseaction=termos_texto&cd_verbete=355
Por: Felipe de Jesus


Artes Robótica
Centenas de artistas ao redor do mundo utilizam as novas tecnologias como ferramenta para expressão e análise cultural. O professor Marc Bohlen, da Universidade de Buffalo (Estados Unidos) é um desses engenheiros-artistas que utilizam os robôs como forma de expressão de sua arte. O trabalho do Dr. Bohlen combina o enfoque estruturado da investigação científica com a intuição artística.
Entre as obras do professor estão desde robôs capazes de conviver amistosamente com galinhas, plantas robóticas que se movimentam de acordo com o conteúdo de e-mails, até uma mesa de jantar que transforma os acontecimentos ao seu redor em jogos e câmeras de vídeo que monitoram plantas raras.
Bohlen vê a arte no contexto da história das tecnologias de automação. Elas foram inventadas com a expectativa de melhorar o dia-a-dia das pessoas o que, em sua visão, é alcançado de certa forma.
"Nossa inquestionável busca de eficiência, entretanto, tornou-nos escravos da automação," afirma ele, ressaltando um ponto já levantado por artistas de meados do século XIX. "Por meio de nossa grande inventividade e persistência, nós separamos nós mesmos das ameaças de nosso ambiente natural. Em meu trabalho, eu tento contradizer as preconcepções de que a mediação técnica é, por uma prática que é poeticamente inspirada, radical e tecnicamente competente."
Para isso, Bohlen constrói robôs cujas funções contradizem seus objetivos práticos. Mas, façam ou não alguma coisa de útil, suas máquinas aguçam a curiosidade de quem interage com elas.
O projeto "Unseen" (invísivel), por exemplo, utiliza um sofisticado aparato de visão de máquina ("machine vision") com múltiplas câmeras para observar em tempo real plantas endêmicas de uma região. Um equipamento de última geração, hoje utilizado nas fábricas mais modernas para buscar defeitos em produtos em uma velocidade impossível de ser alcançada pelo ser humano, transforma-se em um paciente observador de plantas nativas crescendo, outra escala também não visível para um humano ocupado com seu dia-a-dia.
O projeto "Advanced Perception" (percepção avançada) adentra na área da convivência dos humanos em um mundo rodeado por máquinas cada vez mais inteligentes. O artista faz sua pesquisa utilizando não humanos, mas galinhas. O robô, de tornar boquiaberto qualquer aficionado por robótica, possui um avançado sistema de reconhecimento visual, capacidade para movimentos suaves e planejados e conhecimento de biologia galinácea que o faz capaz de dividir o espaço com as galinhas sem assustá-las. A última palavra da tecnologia para construir um robô "chicken friendly".
"Eu escolhi as galinhas para esse gentil experimento em razão de sua melancólica história como 'especialista' em viver sob miseráveis sistemas automatizados utilizados pela indústria alimentícia," explica Bohlen.
O artista-engenheiro experimentou por meses com o projeto, adicionando códigos de programação para a máquina de forma que ela se tornasse menos assustadora para as galinhas, respeitando sua área de alimentação, sabendo quando se mover por meio dos sons detectados e nunca se chocando com uma das "participantes" da experiência.



 Fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=010180031211
Por Barbara Schiavon