segunda-feira, 14 de novembro de 2011


A arte na Roma Antiga
A arte da antiga roma, referente à época artística do Império romano do ocidente, foi muito influenciada pela cultura da Grécia antiga e também foi influenciada pelos etruscos e mais tarde pela cultura helénista e estende-se do século VIII a.C ao século IV d.C. difundindo-se por diversas expressões artísticas desde a construção de diversas tipologias de edifícios públicos, pintura afresco à escultura, etc.
Após o reconhecido da religião cristã, o movimento artístico do paleocristianismo vai acabar por tomar o lugar da expressão anterior. Assim como noutros pontos os Romanos, também influenciados por outros povos, especialmente os gregos, com quem contactaram não deixaram de ser originais. Mas os Romanos pensavam de maneira diferente em relação aos Gregos que pensavam «as coisas úteis devem ser belas» mas os Romanos pensavam que « as coisa belas deviam ser úteis».


Esculturas
A escultura da Roma Antiga desenvolveu-se em toda a área de influência romana, com seu foco na metrópole, entre os séculos VI a.C. e V d.C.. Em sua origem derivou da escultura grega, primeiro através da herança etrusca, e logo diretamente, pelo contato com as colônias da Magna Grécia e com a própria Grécia, durante o período helenista. A tradição grega permaneceu uma referência constante ao longo de toda a trajetória da arte escultórica em Roma, mas contradizendo uma antiga e generalizada opinião de que os romanos foram apenas meros copistas, hoje se reconhece que foram capazes não só de assimilar e elaborar suas fontes com maestria, mas também de dar importante contribuição original a essa tradição, visível em especial na retratística, gênero que gozou de prestígio singular e deixou exemplos de suma perícia técnica e elevada expressividade, e na escultura decorativa dos grandes monumentos públicos, onde se desenvolveu um estilo narrativo de grande força e caráter tipicamente romano.
Depois da consolidação do império, outras influências estrangeiras, mormente orientais, determinaram um progressivo afastamento do cânone grego em direção a uma simplificação formal de tendência abstrata, que estabeleceu as bases da arte bizantina, paleocristã e medieval. Esse processo, não obstante, foi entremeado de diversos períodos de revivescência classicista, que além de fortalecerem o elo simbólico com o passado foram úteis na manutenção da coesão política e cultural do vasto território. Nem mesmo a cristianização do império pôde determinar a exclusão das referências clássico-pagãs da escultura romana, e até o século V, quando a unidade política se rompe definitivamente, modelos clássicos ainda continuavam sendo emulados, embora adaptando-se aos temas próprios da nova ordem social, política e religiosa que se instaurava.
Mesmo que este resumo tente se manter em uma cronologia mais ou menos ordenada e procure estabelecer a especificidade de cada fase, o estudo da escultura romana tem-se provado um desafio para os pesquisadores por sua evolução ser tudo menos linear e lógica. Tentativas de impor um modelo de desenvolvimento formal como um sistema orgânico sobre a história da escultura romana se mostraram inacuradas e irreais. Apesar das divergências entre os estudiosos sobre muitos pontos, já se tem uma idéia mais ou menos clara sobre as características gerais de cada etapa evolutiva, mas o modo como elas evoluíram e como se transformaram de uma para outra evidenciou ser um processo muito complexo que ainda está longe de ser bem compreendido. Uma duradoura inclinação para o historicismo e o ecletismo, ainda mais pronunciada do que a que se observou durante o Helenismo, junto com a presença de estilos bem diferenciados na escultura produzida num mesmo momento histórico para as diferentes classes sociais, e mesmo dentro de uma única classe, atendendo a necessidades de cada tema e situação, tornam o assunto ainda mais intrincado.
Além do grande mérito intrínseco da produção escultórica romana, o hábito generalizado da cópia de obras gregas mais antigas e a permanência de alusões ao classicismo grego ao longo de toda sua história, mesmo através do Cristianismo primitivo, manteve vivas uma tradição e uma iconografia que de outra forma poderiam ter-se perdido. Devemos a Roma, assim, boa parte de nosso conhecimento da cultura e da arte da Grécia Antiga, e mais, a escultura romana - junto com a grega - teve fundamental importância na formulação da estética do Renascimento e do Neoclassicismo, atestando sua vitalidade e significância até nos tempos modernos, além de ser considerada hoje como um dos corpos artísticos mais importantes da cultura ocidental, como o provam a imensa quantidade de estudos especializados de que é objeto e o fascínio que ainda exerce sobre o grande público.


          
Música
Sabe-se menos sobre a música da Roma antiga do que sobre a música da Grécia antiga. A arte musical grega, que embora tenha deixado escassos exemplos registrados (apenas cerca de 40 fragmentos), persiste em diversas descrições e num sistema bastante bem desenvolvido, mas da música romana nos chegaram ainda menos relíquias, e suas características ainda permanecem em grande pare no terreno da conjetura.  





Pintura
A pintura da Roma Antiga é um tópico da história da pintura ainda pouco compreendido, pois seu estudo é prejudicado pela escassez de relíquias. Boa parte do que hoje sabemos sobre a pintura romana se deve a uma tragédia natural. Quando o vulcão Vesúvio entrou em erupção no ano 79 d.C. soterrou duas prósperas cidades, Pompéia e Herculano. Grande parte da população pereceu, mas as edificações foram parcialmente preservadas sob as cinzas e a lava endurecida, e com elas suas pinturas murais decorativas. A partir do estudo desse acervo remanescente se pôde formar um panorama bastante sugestivo da fértil e diversificada vida artística da Roma Antiga entre fins da República e o início do Império, mas esse conjunto de obras é na verdade apenas uma fração mínima da grande quantidade de pintura produzida em todo o território romano no curso de sua longa história, e justamente por essa fração ser muito rica, faz lamentar a perda de testemunhos mais significativos e abundantes dos períodos anterior e posterior, em outras técnicas além do afresco e de outras regiões romanizadas para além da Campânia.
Roma desde sua origem fora uma ávida consumidora e produtora de arte. Iniciando sua história sob o domínio etrusco, desenvolveu uma arte que lhes era largamente devedora, a qual era por sua vez uma derivação da arte grega arcaica. Assim que conquistou sua independência entrou em contato direto com a cultura grega clássico-helenista, passando a assimilar seus princípios em todos os campos artísticos, inclusive na pintura. Tornou-se uma praxe a cópia de obras célebres e a variação sobre técnicas e temas gregos, e, segundo os relatos, a produção era enorme, a importação de originais também e pinturas gregas eram presas altamente cobiçadas na esteira das conquistas militares. Por causa dessa continuidade deve-se a Roma muito do que sabemos sobre a pintura grega, já que desta cultura não restou mais que um punhado de originais em território grego. Porém, o que foi importado ou produzido pelos romanos em imitação dos gregos também se perdeu quase completamente, o mesmo ocorrendo com a sua produção original. Ainda podemos ver alguns afrescos esparsos e fragmentários espalhados em toda área antigamente dominada pelos romanos, mas se não fosse pela preservação de Pompéia e Herculano em tão bom estado, cujos murais são numerosos e de grande qualidade, a idéia que temos hoje da pintura tanto da Grécia Antiga como da própria Roma Antiga teria de se basear quase apenas em descrições literárias.
A pintura romana exerceu uma influência significativa na evolução da pintura ocidental. Sua tradição reemergiu em vários momentos da história ao longo de muitos séculos, sendo especialmente importante na gestação da arte paleocristã, bizantina e românica, e dando muitos subsídios para os pintores do Renascimento, do Neoclassicismo e do Romantismo. Hoje o estudo da pintura romana ainda está em progresso; já foram publicados diversos livros e artigos sobre o assunto, mas um compêndio sobre o mundo romano publicado em 2001 pela Universidade de Oxford considerava a obra de Roger Ling, Roman Painting (1991), o único estudo extenso e sério disponível escrito sob critérios atualizados, e assim ainda há muito por desvendar e entender em termos de usos e significados. Contudo, a multiplicação das escavações arqueológicas e o aperfeiçoamento dos métodos analíticos prometem trazer mais dados a um campo de grande interesse artístico, histórico e social.




Ás Pesquisas foram tiradas do WIKIPEDIA E AS IMAGENS DO GOOGLE.

Por: Ana Luiza Lemes Cruz

Opinião: Acho a história da Roma Antiga incrivel, mas ela não seria tão especial se a arte não tivesse existido. Por meio dela nós, hoje sabemos o que aconteceu naquela epoca, quais eram seus costumes, a influencia que tiam, como se vestiam, entre outras coisas. Acho que vale a pena descobrir um pouco mais sobre essa linda história da arte. Então se você é o tipo de pessoa que sempre quer estar informado e sempre saber mais leia.

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