Concretismo
Concretismo
foi um movimento vanguardista surgido em 1953,
inicialmente na música, depois na poesia
e, por fim, nas artes plásticas. Defendia a racionalidade e rejeitava
o Expressionismo, o acaso, a abstração lírica e
aleatória. Nas obras surgidas no movimento, não há intimismo nem preocupação
com o tema, seu intuito era acabar com a distinção entre forma e conteúdo e
criar uma nova linguagem.
Sua
máxima expressão mundial é o grupo concretista de São Paulo, fundador da
Revista "Noigandres", na década de 1950, liderado
pelos irmãos Campos (Augusto de Campos e Haroldo de Campos), Décio Pignatari e José
Lino Grunewaldt.
A
partir da década de
1960, poetas e
músicos do movimento passaram a se envolver em temas sociais, surgindo várias
tendências pós ou neo-concretistas, entre eles Ferreira Gullar, o poema-práxis e Paulo Leminski.
Theo van Doesburg Counter-Composition V (1924)
Características principais do Concretismo:
-
Elaboração artística em busca da forma precisa; - Ênfase na racionalidade, no
raciocínio e na ciência; - Uso de figuras abstratas nas artes plásticas. -
União entra a forma e o conteúdo na obra de arte; - Na literatura, os poetas
concretistas buscavam utilizar efeitos gráficos, aproximando a poesia da
linguagem do design; - Envolvimento com temas sociais (a partir da década de
1960); Concretismo no Brasil
Na
literatura brasileira, destacou-se Noigandres (revista fundada em 1952) que era
formado pelos poetas Augusto de Campos, Décio Pignatari, Haroldo de Campos
entre outros. Algumas obras da literatura concretista brasileira:
-
Teoria da Poesia Concreta de Décio Pignatari (1965) -Poetam enos (1953) ePop-cr
etos (1964) de Augusto de Campos -Galáxias (1963) de Haroldo de Campos
Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Concretismo
Por: Guilherme Pedroso
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